terça-feira, 24 de abril de 2012

APERTA-SE O CERCO... Quadro do Governo da Madeira terá tentado fugir com documentos

Percebe-se perfeitamente a razão de ser do crescente nervosismo da pandilha da "Madeira Nova"...

Com a devida vénia ao Jornal de Negócios :

Governo de Alberto João Jardim será suspeito de corrupção, associação criminosa e fraude fiscal.



Um engenheiro que faz parte dos quadros dirigentes dos serviços do Governo Regional da Madeira foi ontem interceptado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) quando tentava fugir com documentos das instalações da extinta Secretaria Regional do Equipamento Social da Madeira, noticia hoje o jornal “Público”.

Segundo o jornal, o dirigente terá sido surpreendido por elementos da GNR, que o identificaram e lhe apreenderam os documentos.

A polémica em torno ocultação de despesa pública na Madeira às autoridades estatísticas nacionais, revelada em 2011 pelo INE e Banco de Portugal, originou a realização de buscas em instalações do Governo Regional da Madeira.

Ao final da manhã, já havia notícias de que a ex-Secretaria Regional do Equipamento Social, onde estão instalados a Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM), a empresa Estradas da Madeira e as direcções regionais dos Edifícios Públicos, Infraestruturas e Equipamentos e o Ambiente, tinha sido ocupada pela GNR. As buscas, onde participaram vários peritos em sistemas informáticos, foram coordenadas pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

Um antigo responsável pelo Equipamento Social disse ao “Público” que a investigação “está a incidir sobre dívidas relacionadas com obras públicas”.

Segundo o “Diário de Notícias”, o inquérito-crime instaurado pelo Ministério Público no ano passado tem por objectivo “averiguar eventuais responsabilidades de ilícitos penais” sobre a “dívida oculta da Madeira.

O jornal acrescenta que sobre os membros do Executivo madeirense recaem as suspeitas de corrupção, associação criminosa, fraude fiscal, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

Segundo o Diário Económico”, a investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao desvio nas contas públicas da Madeira teve por objectivo encontrar facturas de fornecedores relativas a empreitadas que não foram remetidas ao Tribunal de Contas.

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