terça-feira, 26 de abril de 2011

PND vai continuar a combater o regime jardinista


Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira

O PND-Madeira garante que caso consiga eleger um deputado à Assembleia da República vai continuar a denunciar e a combater os atropelos e abusos do regime jardinista. A garantia foi deixada esta manhã pelo mandatário e número quatro da lista do PND, Dionísio Andrade, durante a apresentação da lista de candidatos deste partido às próximas eleições.

Segundo Dionísio Andrade, que falava no cais da cidade do Funchal, caso o PND consiga eleger um ou dois deputados à Assembleia da República "vai defender e combater este regime que nos governa há 30 e tal anos. Um regime que já deu o que tinha a dar e nos levou para a bancarrota, onde as dívidas acumulam-se dia a dia e quem irá pagar toda esta dívida provavelmente serão os nossos filhos e netos."

A campanha do PND, disse, será "centrada no combate ao regime. Os partidos políticos estão cristalizados, fecharam-se entre si e, portanto, a Sociedade deixou de acreditar no sistema político/partidário." O PND e os cidadãos que aceitaram integrar a lista vão, "sem jogos partidários, sem muitas regras e formalismos combater o regime jardinista que tanto nos atropela nos nossos direiros e liberdades".

O mandatário e candidato do PND reconhece ser "difícil eleger um deputado ou dois para a Assembleia da República", mas sublinha que os madeirenses e portosantenses podem contar "com um grupo de cidaddaõs que está aberto" e disponível para "combater um regime caduco e fora de prazo".

A Lei de Meios e a forma como será aplicada para "alimentar a máquina bélica do betão do regime jardinista" e alguns atentados ao ambiente provocados pela "ganância de fazer obra a todo o custo para representar e simbolizar apenas em actos eleitorais e que não têm utilidade nenhuma" serão algumas das denúncias prioritárias do PND.

Dionísio Andrade explicou que durante a campanha o PND vai continuar a "utilizar a denúncia dos principais problemas que afectam a Região, mas também vamos ridicularizar o regime. Vamos ter nas nossas acções de campanha o já conhecido e famoso Manuel Bexiga", diz Dionísio Andrade acrescentando que a "Região chegou a um estado tal que só mesmo gozando e ridicularizando esta situação" será possível saber "se quem nos desgovernou ao longo destes anos tem um pouco de vergonha pela situação em que todos nos encontramos, que é uma situação de bancarrota."

A lista apresentada é constituída "essencialmente por pessoas da sociedade civil, é encabeçada por Hélder Spínola, professor universitário e "representante da Madeira Velha". Segue-se Rubina Sequeira, advogada e "representante da Madeira Velha". Em número três da lista surge Baltazar Aguiar, o "único representante da Madeira Nova e um perigoso comunista". Já em quarto lugar surge Dionísio Andrade, "jornalista e perigoso fascista da Madeira Velha". O quinto lugar é ocupado por Catarina Santos, educadora de infância no Porto Santo e "perigosa fascista da Madeira Velha". O´último lugar da lista é ocupado por Gil Canha, empresário e ex-membro da "União Nacional".

Já a lista dos suplentes é encabeçada por Amâncio Silva, empresário da construção civil. Em segundo lugar surge Tomás Freitas, funcionário público. "Como vêm é uma lista de perigosos fascistas com apenas um ou dois representantes da Madeira Nova", sublinhou Dionísio Andrade.

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