terça-feira, 28 de abril de 2009

ABRIL - TORQUATO DA LUZ

Houve um tempo em que Abril foi madrugada
e rimou com o teu rosto,
mas agora é sol-posto
e não se vê mais nada
com que rime senão
a funda decepção
de uma promessa adiada.

Houve um tempo em que Abril foi a gaivota
azul do teu olhar,
mas perdeu-se da rota
e deixou de voar.

Não nos cabe, porém, desanimar:
Abril acaba sempre por voltar.

Torquato da Luz

segunda-feira, 27 de abril de 2009

PND MADEIRA - OPERAÇÃO 25 DE ABRIL 2009

Acção política do PND-M no 25 de Abril. Comemoração em frente à Quinta Vigia com simulação de tomada do Governo Regional.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

BARALHADOS?

Parece que há no CDS-M quem esteja totalmente baralhado e já não saiba bem se é do CDS, se é do MPT!

O que o Libertas já fez....

PND efectua manifestação de protesto pela recusa de mostrar viaturas militares

Com a devida vénia ao Diário de Notícias

O PND anunciou que vai comemorar o 25 de Abril com uma manifestação contra a câmara do Funchal por esta não ter autorizado o partido a efectuar uma exposição com viaturas militares em frente ao parlamento madeirense.

Dirigentes do partido adiantaram à agência Lusa que pretendiam realizar naquele local uma exposição com seis viaturas militares, música alusiva ao 25 de Abril, numa iniciativa que contaria com a presença de algumas figuras que participaram na coluna de Salgueiro Maia e elementos que pertenceram à Escola Prática de Infantaria de Mafra.

Garantem que entre o material militar que pretendiam mostrar "está o primeiro blindado que desembarcou na Madeira, emprestado ao PND para a realização desta acção por coleccionadores simpatizantes da causa do 25 de Abril".

"Como a CMF não nos autoriza a fazer a exposição com a justificação de que o Largo António José de Almeida iria estar ocupado com iniciativas do programa da Festa da Flor que decorre no Funchal, decidimos fazer uma manifestação junto do edifício do município funchalense", anunciaram.

Instados a comentar o facto deste local estar igualmente ocupado com a construção do simbólico "muro da esperança", o que representa uma grande concentração de crianças que vão ali depositar uma flor, o PND considerou ser "uma boa oportunidade para explicar o 25 de Abril aos mais pequenos".

O 25 de Abril não é comemorado com sessão solene no parlamento madeirense visto que a maioria do PSD/Madeira considera que esta data deve ser celebrada na Assembleia da República.

Os sociais democratas insulares não programaram qualquer iniciativa para assinalar os 35 anos da Revolução dos Cravos.

Quanto ao PS/M realiza um jantar-comício no Madeira Tecnopolo onde espera reunir 1100 militantes e simpatizantes, contando com a presença do cabeça de lista do partido às Eleições Europeias, Vital Moreira.

O PCP/M volta a promover uma festa-comício, transformando a artéria onde está a sua sede no Funchal na "Rua de Abril".

O CDS/M promove uma sessão de esclarecimento, onde o presidente do partido, José Manuel Rodrigues, vai falar a militantes da JP sobre o 25 de Abril.

O Bloco de Esquerda efectua igualmente um jantar que conta com a presença do dirigente nacional, Fernando Rosas, e o MPT realiza um almoço com militantes.

O grupo de "Cidadãos por Machico, Terra de Abril" também promove uma iniciativa evocativa desta efeméride, com uma exposição documental "Imagens e Poemas do 25 de Abril" e uma difusão de música alusiva.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

COITADOS....


Só tenho mais pena quando o Benfica perde....

terça-feira, 21 de abril de 2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ONE MAN SHOW...

PRESIDENTE DO PS-MADEIRA



LÍDER PARLAMENTAR DO PS-MADEIRA



CANDIDATO À C.M. FUNCHAL PELO PS-MADEIRA?



CANDIDATO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PELO PS-MADEIRA?



CANDIDATO A IR PARA CASA...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

HÁ HÁBITOS QUE NUNCA SE PERDEM!



Via: Verbo Jurídico Blog (em Outubro de 2005)


Entrevista de Dr. José António Barreiros
a "O Independente", 28.10.2005
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José António Barreiros. O Advogado José António Barreiros quebra um silêncio de 16 anos e aceita falar sobre como demitiu, em Macau, o actual ministro da Justiça, na sequência de tentativas de pressão sobre um juiz feitas por Alberto Costa.
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«QUISERAM PARA MINISTRO QUEM EU NÃO QUIS PARA DIRECTOR DE SERVIÇOS».

Qual a razão verdadeira por que demitiu Alberto Costa em 1988 do cargo que ele desempenhava em Macau. director dos Assuntos de Justiça?

A razão verdadeira é a que está escrita. Achei que estava quebrada a confiança pessoal, profissional e política na pessoa dele e que a Administração Pública de Macau não podia conviver com um tal dirigente, que tinha tido uma "conduta imprópria" como a dele. Isto mesmo face aos critérios de Macau.

Mas o governador Carlos Melancia revogou o seu despacho.

É verdade, mas não na parte em que o demitia, só na parte em que eu dizia por qy.e o tinha demitido. Foi uma situação única, caricata, mas sintomática. O governador parecia incomodado com o que eu dizia no despacho de demissão. Mas o que eu escrevi na fundamentação do meu despacho foi a mera cópia do que concluiu o inquérito disciplinar que ele próprio mandou instaurar: que Alberto Costa tinha contactado o juiz, à revelia da tutela, alegadamente para o elucidar sobre os aspectos técnico-jurídicos e económicos do caso; e esclarecimentos que, em seu entender, justificariam uma revisão da sua decisão ou decisões sobre a situação prisional dos arguidos e, eventualmente, a sua cessação e subsequente soltura.

E porque haveria o governador de estar incomodado, a ponto de se dar ao trabalho de revogar a fundamentação do seu despacho, mesmo não revogando o despacho?

É uma longa história. Mas uma coisa boa resultou para Alberto Costa desta actuação bizarra do governador: que ele, recorrendo para os tribunais administrativos do despacho do governador, que o demitia sem fundamentação, ganhasse a causa, com razão, e fosse contemplado com uma lauta indemnização. Bem lhe pode agradecer.

Mas de que história se tratava?

A história que toda a gente veio a conhecer e com a qual ninguém se incomodou: o processo em causa desembocava, então, nos meandros da aquisição pela empresa Emaudio de uma participação no milionário negócio da televisão de Macau. Ora, se pensarmos em quem eram os sócios da Emaudio, os interessados e os beneficiários no negócio...

E quem são?

Não me peça pormenores. Tudo isso faz parte de uma história a que ninguém quis ligar, em que todos, hipocritamente, viraram a cara para o lado. Digamos, o senhor Robert Maxwell, que está sepultado no Monte das Oliveiras, em Israel, e os seus amigos portugueses. Grandes amigos e amigos grandes.
Envolvendo...Envolvendo quem estava no negócio e todos aqueles que tinham a obrigação de se terem preocupado com essas e outras questões que vieram a seguir e que as deixaram passar em claro, mesmo quando foram escândalo público. Eles estão aí.

Acha que Alberto Costa estava ao serviço desses interesses?

Não tenho que achar o que ninguém achou. Ele disse que tinha ido falar com o juiz para esclarecimento técnico-jurídico recíproco, a nível académico, e sobretudo face a "perplexidades" de amigos dele, um dos quais, segundo ele denunciou, assessor da Presidência da República. Pelo que, no seu entender, tudo se passou numa basé de amizade, confiança pessoal, etc.

Mas o juiz não considerou isso...

Pelo menos na manhã seguinte queixou-se por escrito, por envolver um funcionário sob minha tutela. E tinha Costa ido, por duas vezes, como cidadão ou como director, falar com o juiz - não foi falar com um amigo mas sim com um juiz em funções - por causa de um processo-crime a seu cargo em que havia duas pessoas presas preventivamente. Aliás, o juiz não era amigo dele. Ele é que vinha por causa das "perplexidades" dos seus próprios "amigos". Enfim, eis uma curiosa maneira de considerar a magistratura: considerar nonnal que um dirigente da administração pública fale com juízes com processos com presos a cargo, para os fazer rever decisões nesses processos e depois dizer que isso foi feito a nível académico e a título particular. E foi isto o que sucedeu.

Abandonou o PS por causa do caso Alberto Costa?

Sim. Escrevi uma carta a Vítor Constâncio, então secretário-geral, a relatar o que vi em Macau e, ao regressar, onde andavam muitos socialistas e ao que andavam. Nem tive resposta. Ou melhor: o chefe de gabinete dele respondeu-me a dizer que o PS "nada tinha a ver com Macau"! Hilariante.

E o PS tinha a ver com isso?

Não sei se deva confundir o PS com os negócios, os interesses e as ambições de certas pessoas, por mais bem colocadas que estivessem dentro do partido. O PS foi, aliás, o único partido em que estive, inscrito em 1974 por proposta de Francisco Salgado Zenha. Desde que saí não voltei nem voltarei a qualquer partido. Concorri a Sintra pelo PSD, mas como independente. E hoje estou a anos-luz da política e destes políticos.

Mas ficou agastado com a história...

Não tinha que ficar. A consequência directa de ter demitido Alberto Costa foi ser demitido pelo Presidente da República, Mário Soares, alegadamente a meu pedido. É verdade que foi a pedido: não queria continuar. Mas é também verdade que já ninguém me queria ali. Cada um de nós foi - desculpe o óbvio igual a si próprio. E não pense que tive orgulho no que fiz. Tive vergonha de ter de conviver com isto e de assistir ao que se seguiu.

Mas o que se passou na realidade?

O inquérito disciplinar mandado instaurar pelo governador considerou que a conduta de Alberto Costa não integrava uma "pressão sobre magistrado", de onde não era fonte de responsabilidade disciplinar ou criminal mas uma simples "conduta imprópria" da parte dele. Garo que o hoje ministro tenta desvalorizar a conclusão do inquérito dizendo que é uma simples" opinião". Isto na parte em que diz ter sido uma conduta imprópria da sua parte, porque quanto ao resto - o não ser infi-acção disciplinar - já acha que é o seu certificado de boa conduta. Do que ninguém se livra é dos factos.

Surpreende-o vê-lo agora ministro da Justiça?

Já poucas coisas me surpreendem. Mas, ao ter visto na altura que no rol de testemunhas de Alberto Costa no processo disciplinar estavam Jorge Sampaio, Jorge Coelho, Jaime Gama e António Vitorino, percebi logo o que ainda hoje entendo muito bem: aquele rapaz tinha futuro na política. Um grande futuro.

Mas eram testemunhas abonatórias...

Claro, e numa fase em que o processo nem sequer acusação tinha. Eram pessoas que, segundo ele, podiam testemunhar o seu "perfil moral, profissional e cívico". Por isso indicou também dois juízes e um procurador-geral-adjunto.
Quem?
Acha que isso interessa?.. Note, eu não quero confundir. Uma coisa são os amigos "perplexos" do dr. Costa, por causa dos quais ele foi falar com o juiz, outra as pessoas que se prestaram a ser citadas como testemunhas de carácter. Houve quem me escrevesse depois a explicar-se, alegando que não sabia ao que ia. Felizmente guardo tudo em lugar seguro, o pior dos quais ainda é a minha memória.

Seja franco. Pensa que ele tem perfil para ser ministro da Justiça?

Quiseram para ministro quem eu não quis para director de serviços. São critérios. Mas o problema não é ele ser ministro agora. O problema é ele ter sido deputado, ministro da Administração Interna e sei lá mais o quê. Acho que quem permite isso e com isso coexiste que responda. Eu respeitei-me, demitindo-o. Ponto final.

Não pensa que isto está agora a ser agitado por causa da greve dos magistrados?

Não imagino o seu jornal ao serviço dos grevistas... Acho que isto preocupa muitos magistrados, o saberem o currículo do ministro que lhes coube desta, embora alguns "quadros" tenham uma postura mais complacente...

Está a referir-se a quem?

Aos que gostam, a nível sindical, de negociar com dirigentes fracos ou enfraquecidos. Esses, quando dialogam com o poder, fingem ignorar os defeitos e exaltam mesmo discretamente alguma virtude, na mira do melhor para as suas reivindicações...

Isto aconteceu há muito tempo...

Isso de Macau, pois a complacência com a criatura é de hoje. Pois foi. Aliás, curiosamente, no "site" do Ministério da Justiça, S. Exa. omite esta sua função de director do Gabinete dos Assuntos de Justiça em Macau, de que o demiti. No "site" do PS é que vem esta parte do seu currículo. Muito interessante, não acha?

Posso perguntar-lhe por que motivo aceitou falar agora?

Porque, finalmente, a nível dos factos, se sabe agora tudo - e está tudo documentado -, para que quem quiser julgar julgue por si. A revelação pelo blogue Verbo Jurídico do acórdão do Tribunal Administrativo é o ponto final. Nada fica à mercê de especulações. Percebe-se enfim quem é quem. Alberto Costa escreveu um dia um livro a que chamou "Esta não é a Minha Polícia". Eu, que ando pelos corredores da Justiça, posso dizer: este não é o meu ministro. Só que sei porquê - e explico. Neste momento talvez seja uma boa altura para se explicar. Talvez haja quem, finalmente, queira ouvir pelo menos parte da história. Não é que algo mude. É só para não fazerem de conta

sexta-feira, 3 de abril de 2009

ESPANTADOS?

Estão espantados por um corrupto dar emprego a outro corrupto?

E por estas situações sistemáticas ocorrerem habitualmente na mais perfeita normalidade e desta vez devido ao barulho feito, aqueles que há largos anos encobrem este tipo de situação se estarem a desmarcar e a (pretensamente) insurgir-se?

Eu NÃO!

Temos um país corrompido, com uma classe política corrupta a boiar no meio da maior imundíce. Uma percentagem significativa de deputados e autarcas devia estar preso e ao invés e é o que se vê. A impunidade é total.

E em vez de se revoltarem contra esses que os roubam, os portugueses continuam a reelegê-los.

Triste país, este.

(Publicado simulataneamente no Democracia Liberal - editorial e no Fumaças

É TÃO BOM TER AMIGOS....

Um currículo magnífico:

Despedido/Contrato não renovado na JC Tours

Despedido/Contrato não renovado na Porto Bay Hotels

Despedido/Contrato não renovado na Charming Hotels

Na área do turismo ninguém o queria...


Mais uma excelente escolha!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

SEGUROS?

Quem tem dinheiro no bolso e fuma charutos cubanos, arrota postas de bacalhau e pode dizer que "ter seguro é um acto de civismo".

Mas quem vai sobrevivendo (mal),quase sem dinheiro para comer, tem de fazer opções e não faz seguros, rezando para que nada aconteça!
 
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