domingo, 30 de maio de 2010

UM FIM DE SEMANA MUITO FELIZ PARA SÓCRATES

Este foi um fim de semana muito feliz para Sócrates: Em poucas horas esteve com dois grandes amigalhaços.

Primeiro com o ditador da Venezuela, que está a conseguir levar o seu país da pobreza onde estava até ao tempo das cavernas. Com efeito electricidade é uma coisa que falta cada vez mais na Venezuela, isto num país que é um dos principais exportadores de petróleo. Mas como o petróleo só depois de refinado se poderá eventualmente converter em electricidade e o dinheiro da venda do petróleo bruto vai desaparecendo misteriosamente, há racionamento de electricidade! Um exemplo a seguir!

Depois, ainda teve um encontro com o Bokassa da Madeira, como lhe chamou o seu amigo Gama, que em matéria de despesismo ainda lhe pode ensinar algumas coisas!

Um fim de semana em cheio!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

ESPELHO ÍNTIMO - TORQUATO DA LUZ


Foi hoje apresentado em Lisboa o novo livro do poeta e jornalista Torquato da Luz: "Espelho Íntimo". Publicado pela nóvel editora o cão que lê, em cuidada edição, coube a Inês Ramos a declamação de alguns dos poemas que o constituem dos quais destaco os dois que reproduzo.

ESTE PAÍS

Esta ideia de não valer a pena,
esta dúvida antiga e permanente,
esta raiva que insiste em ser presente,
este ar pesado que tudo envenena

Este agitado mar que não serena,
esta fria manhã, outrora quente,
esta lâmina fina e persistente,
esta dor que deixou de ser pequena

Este grito que nunca mais desata,
este nó apertado na garganta,
esta fome que é tanta, tanta, tanta,
este país amado que me mata.

A apresentação esteve a cargo de João Gonçalves, do blogue PORTUGAL DOS PEQUENINOS, que esteve igual a si próprio, polémico e sem papas na língua. Destacou a faceta de jornalista do autor, lamentando por um lado que Torquato da Luz já não "exerça" e por outro lado que já não existam jornalistas como ele, capazes de opinar e não apenas reprodutores de trivialidades. Criticou também o "meio" literário e poético português, constituído por meia dúzia de indivíduos que se protegem uns aos outros tecendo mutuamente loas, à vez...




POR ORA

Por ora ainda é possível desenhar
as letras da palavra liberdade
e uma a uma afixá-las no lugar
mais alto e arejado da cidade.

Por ora ainda é possível agitar
uma bandeira, desfraldar um grito,
como quem se debruça sobre o mar
e olha da varanda o infinito.

Por ora ainda é possível perseguir
o dia que algum dia há-de chegar.
Por ora ainda é possível resistir.
Por ora ainda nos deixam respirar.

Parabéns caro Torquato por mais esta magnífica obra e por não esquecer os amigos, como o nosso Jorge, que recordou em breve conversa que teve comigo. Felicidades! 

segunda-feira, 24 de maio de 2010

AHAHAHAH, OS NEO-FASCISTAS CONTINUAM A TENTAR NA SECRETARIA O QUE NÃO CONSEGUEM NO CAMPO!

Regimento e lei eleitoral são para alterar logo que possível

PSD entende que sai prejudicado com o Regimento e quer evitar entrada de partidos na ALM

Mais cedo ou mais tarde terá de haver alterações. É a convicção e o desejo dos social-democratas no que diz respeito à lei eleitoral para a Assembleia Legislativa da Madeira, assim como ao respectivo Regimento. Ambos são de revisão relativamente recente, mas o PSD entende que é prejudicado, por comparação com a oposição. É preciso, por isso, na perspectiva dos social-democratas, repor a justiça.

O PSD fez contas e concluiu que o Regimento favorece a oposição ao, na prática, dar mais tempo ao conjunto dos deputados dos restantes partidos do que ao seu grupo parlamentar. O problema, na perspectiva do PSD, é que a oposição, no seu todo, tem apenas 14 deputados enquanto os social-democratas têm mais do que o dobro. 33 para ser exacto.

Tal como está, o Regimento 'obriga' o PSD e o Governo a práticas que o partido vai tentar que sejam cumpridas, mas que são para alterar logo que possível. A realização de debates parlamentares com o Governo é um desses pontos.

Recentemente foi tornada pública a maior abertura do PSD e do Executivo para a realização desses debates, o que se deve à tentativa de cumprir o que existe no Regimento, de forma a retirar margem de manobra aos adversários, numa altura em que é preciso bom relacionamento, nomeadamente, com Lisboa. Essa maior abertura não significa resignação aos poderes regimentalmente conferidos à oposição.

Da última vez que o Regimento foi alterado, há menos de dois anos, tinha havido outra alteração menos de um ano antes.

Evitar proliferação de partidos

Com a lei eleitoral, tal como está, qualquer dia bastam mil votos para fazer eleger um deputado. Esta é uma das visões que, apesar de provavelmente serem um tanto quanto exageradas, incomodam alguns sectores do PSD e do seu grupo parlamentar.

Neste momento, a ALM conta com a representação de sete partidos: PSD; PS; PCP; PP; BE; MPT e PND. Demasiados, no entendimento do partido de Alberto João Jardim. Acresce o facto de o PNR já ter anunciado que vai concorrer às eleições legislativas do próximo ano. Se a candidatura for bem sucedida, pode passar a haver oito forças políticas no parlamento regional, caso único no país.

O PSD está seriamente preocupado com essa situação e vai tentar que a lei eleitoral seja alterada para a evitar. Uma das ideias que deverá ser retomada é a da necessidade de obtenção de uma percentagem mínima de votos para ter acesso à ALM. Provavelmente 5%.

O problema é que o PSD necessita do PS para alterar essa legislação, na Assembleia da República.

O momento pode ser favorável ao PSD, dado o actual entendimento com o Governo da República suportado pelo PS nacional. Em qualquer das circunstâncias, o PS-M terá sempre uma palavra a dizer.

Apesar de circular informação, em meios bastante restritos, que dá conta de contactos de elementos do PSD com elementos do PS, Jacinto Serrão diz nada existir a esse propósito. As duas informações podem ser verdadeiras. É que os contactos entre os dois partidos não tem obrigatoriamente de passar, para já, pela direcção de Jacinto Serrão. Outros destacados dirigentes podem estar a assumir esse papel.

Ao anunciado processo de revisão da Constituição, que ninguém sabe ao certo quando terá início e, menos ainda, fim, poderá incluir negociações sobre a lei eleitoral da Madeira. A única coisa garantida é que o actual parlamento da República está investido de poderes de revisão constitucional. Resta saber se terá vontade suficiente para os exercer e se durará o tempo necessário para que a revisão aconteça.

Élvio Passos

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A incompetência e desvario deste governo são totais!


Ou seja, segundo o ponto 6 deste Despacho as taxas de retenção publicadas já se aplicam aos ordenados do mês de Maio!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eleições, FMI ou seja lá o que fôr, mas DEPRESSA!

Objectivamente temos um governo que já não governa, completamente sem norte, sem estratégia e principalmente sem vontade de restringir a despesa pública. Um (des)governo que de semana para semana, quando não é de dia para dia vai dizendo o contrário do que tinha dito antes, alegando com a maior desfaçatez que as condições externas se alteraram em poucos dias!

Um governo que perdeu qualquer credibilidade porque a cada vez que apresenta dados estes são alterados pouco tempo depois, sempre para pior (veja-se por exemplo a previsão de défice que Teixeira dos Santos fazia em Dezembro para o ano de 2009)

Eleições ou a vinda do FMI são as únicas soluções que vislumbro a curto prazo. Será violento? Será, sim senhor. Mas tudo isso é preferível à morte lenta em que estamos, em que de dia para dia nos vão tirando mais um pouco, sem que se veja qualquer resultado, dado que o despesismo desenfreado continua!

A crise internacional prejudicou-nos? Sim. Mas muito pior é a crise nacional, a falta de rigor, de ponderação e de prudência de que continua a dar mostras o governo!

Publicado tamb+em no A Revolta

sábado, 15 de maio de 2010

UM HOMEM DE CONVICÇÕES


Morreu um dos adversário políticos com quem mais vezes concordava, porventura devido à sua postura impoluta e ao desassombro com que exprimia as suas opiniões.
Era uma voz desalinhada no mainstream em que se tornou a política portuguesa. Chamava os bois pelos nomes e criticava aquilo com que não concordava, nomeadamente o rumo do país, sem qualquer medo de eventuais represálias.

Um dia foi convidado para ir a Braga a uma conferência partidária do PND tendo por tema a corrupção. Aceitou prontamente. Deslocou-se de comboio, a suas expensas. Recusou que quem o tinha convidado lhe pagasse as despesas da deslocação. Isto diz muito sobre a sua honradez, os seus princípios e até onde ia a sua militância por causas!

Tal como o Jorge Ferreira, vai deixar muitas saudades!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Não se arranja uma comissãozinha de inquérito na Assembleia da República?


Editorial do Diário de Notícias da Madeira


Razões de uma demissão

Levo hoje ao conhecimento dos leitores a minha demissão do cargo de Director do Diário de Notícias.

Uma decisão pessoal emergente do regime de excepção criado à Comunicação Social madeirense.

Como é do domínio público, a imprensa é um dos ramos de actividade que mais têm sentido a recessão económico-financeira mundial. No caso, acresce o sufoco e o cerco ao nosso jornal congeminado e perpetrado pelo presidente do governo da Madeira, dr. Alberto João Jardim, que está a aproveitar as dificuldades deste período negro, com reflexos fatais no mercado insular, para concretizar o seu antigo projecto de fechar o DIÁRIO. Depois de muitos anos a atribuir ao DN ofensas e ataques pretensamente gerados contra si, o dr. Jardim passou à estratégia de desvirtuar o mercado regional dos media, passando expressamente a beneficiar em 1992 um jornal concorrente - o Jornal da Madeira - com uma verba anual astronómica. Em 2009, o total dos apoios recebidos por aquele órgão ascendia aos 42 milhões de euros. Trata-se de uma injecção de 11 mil euros diários no JM, com discriminação do resto da imprensa.

Paralelamente, o dr. Jardim utilizava os actos públicos para intimidar os empresários que anunciavam no DN. Reduziu também praticamente a zeros a publicidade oficial no nosso diário, entregando-a na quase totalidade ao JM. E as instituições públicas dependentes do governo regional receberam ordens para cortar as centenas de assinaturas do DN.

Não satisfeito com os atropelos à lei para levar este diário à falência, o dr. Jardim, em Janeiro de 2008, passou o JM a gratuito, aumentando a sua tiragem de 5 mil para 15 mil exemplares. Gratuito apesar de em capa apresentar o preço de 0,10 €. E ainda com uma máquina de distribuição a agravar os já delirantes custos cobertos integralmente pelos impostos do povo. Ou seja, um produto gratuito com características de generalista a ser distribuído de graça ao lado de outro jornal com preço de capa de 0,70€, porque sobrevive do seu trabalho.

É o mesmo que ao lado de um restaurante da praça abrir um outro com refeições gratuitas e com a mesma substância. Ainda por cima, obrigando os funcionários públicos a servir-se no gratuito. Naturalmente que o primeiro restaurante, pago, teria os dias contados.

Os efeitos desta escalada perversa preparada sem escrúpulos pelo dr. Jardim chegaram ao DN, que não recebe quaisquer subsídios. O ano passado, vivemos nesta Casa o drama do despedimento colectivo. Um doloroso processo que tirou o trabalho a profissionais competentes e empenhados. Sem o menor sentimento perante madeirenses com responsabilidades familiares, o dr. Jardim tem continuado a incentivar uma guerra generalizada ao DN, com mentiras descaradas a fazer de argumentação aos seus sinistros desígnios. Hoje, com nova vaga de despedimentos à vista, conforme já assumiu o Conselho de Gerência do DN, o dr. Jardim insinua e faz constar que a situação crítica está criada por culpa do Director, deixando perceber que, resolvido esse 'problema', tudo poderia voltar ao 'normal'.

Trata-se de uma manobra vil e crapulosa para tentar baralhar causas e efeitos. O dr. Jardim, habituado a estracinhar adversários e até companheiros seus na praça pública, e a fazer bullying com a imprensa (ontem com uns, hoje com outros, amanhã com outros ainda), percebeu que nem todos os alvos estão talhados para apanhar e calar. Daí tentar fazer crer que as reacções aos seus insultos, enxovalhos e linchamentos é que começaram primeiro.

Apesar de tão descarada ser a estratégia, o problema persiste. Há despedimentos à vista. E há rumores sobre putativos culpados. Neste contexto, fui levado a medir atentamente a situação. Concluí que a solução menos má é aquela que acabo de transmitir ao Conselho de Gerência do DN. Em tentativas anteriores, pelos mesmos motivos, o CG rejeitou liminarmente o meu pedido de demissão, até por não aceitar que pressões do exterior influenciassem a vida interna do DN. Posição louvável da empresa. Mas agora, perante as mais recentes investidas contra o DN, decidi tomar unilateralmente a decisão de abandonar o cargo, informando o CG da sua irreversibilidade. Faço-o num momento em que o nosso jornal, embora sem correspondência cabal no suporte financeiro, circula com prestígio e energia, merecendo o apoio e o incentivo dos leitores e dos madeirenses em geral. Agradeço às distintas personalidades que nos têm dado a honra de dar corpo à nossa página de 'Opinião', bem como à estrutura de editores, jornalistas e restantes colaboradores que nestes quase cinco anos comigo trabalharam com competência, qualidade e uma lealdade sem mácula. Dirijo aos assinantes, anunciantes e leitores em geral uma palavra de apreço e de coragem, porque todos percebemos que hoje é perigoso ler as nossas edições. Veja-se o ponto a que chegou a estranha democracia na Madeira!

Recordemos que o Presidente da República, a Assembleia da República, a ERC, os tribunais, os partidos políticos, o governo de Lisboa - todos têm conhecimento dos criminosos atentados contra a liberdade de imprensa na Região. Infelizmente, o que esses dignitários e instituições fazem é vir cá elogiar a "superior qualidade da democracia na Madeira" e a "obra" realizada pelo "democrata" dr. Jardim.

Da minha parte, quero deixar claro que me demito da Direcção do DN mas não me demito da minha carreira, que é a de jornalista. Muito menos estou em fuga de qualquer tipo de confronto. Pelo contrário, terei mais disponibilidade para escrever, agora com o desprendimento de o meu trabalho profissional e as minhas acções pessoais não vincularem a instituição Diário de Notícias. Terei até mais tempo para combater nestas páginas centenárias as cirurgias e os branqueamentos que por vezes vemos por aí fazerem da nossa História. Fá-lo-ei cá dentro do Diário de Notícias, jornal onde comecei a cometer as primeiras gralhas já lá vão 35 anos.

A vida continua hoje.

Luís Calisto

segunda-feira, 10 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

Critérios de " Job for the Boys "

Sócrates e AJJ, movimentam os seus quadros principais, de duas maneiras :

a) Para o Governo vão os incapazes !

b) Para as Empresas Públicas vão os capazes de tudo ... !
 
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