segunda-feira, 30 de março de 2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
NÃO ACEITOU SER YES MAN DA SRA ESTUDANTE...
Como mostrou que não concordava com o rumo tomado... (se é que há algum rumo...)
Com a devida vénia ao Diário de Notícias da Madeira
Álvaro Bernardes deixa AP Madeira três anos depois do arranque da parceria
Álvaro Bernardes deixou o lugar de director comercial da Associação de Promoção (AP) da Madeira. Contratado em 2005 por dois anos, viu o seu contrato renovado por mais um ano, em 2008. Este ano, a AP alegou corte de custos e não renovou o contrato. Na hora da despedida a direcção da AP destacou o trabalho que o técnico desenvolveu e a dedicação que colocou na sua prestação de serviço.
O conhecido técnico de turismo sai com a satisfação do dever cumprido, certo da utilidade daquela associação e do programa de trabalho que tem sido desenvolvido nestes últimos anos. Destaca por isso a nova imagem da Madeira, potenciada com a extrema ligação à Natureza, que Oto Oliveira, primeiro director-executivo da associação, bem soube implementar. Contudo tem alguns reparos, que diz ser sugestões de quem está há muitos anos no sector, para que se verifique uma maior harmonização no relacionamento com os grandes operadores turísticos e uma melhor presença e estímulo do destino Madeira junto do consumidor final.
Álvaro Bernardes destaca, por isso, que o modelo de promoção agora em curso merece uma reflexão de quem de direito. A AP Madeira é responsável por dezena e meia de mercados na Europa, enquanto a Direcção Regional de Turismo é responsável directa pelo mercado nacional, pelos mercados emergentes e outros mais longínquos, aos quais apenas chegamos em campanhas nacionais.
Na opinião do antigo director comercial da AP Madeira esta divisão de competências gera alguma confusão nos mercados onde os grandes operadores turísticos mundiais têm influência também, nomeadamente nos países de Leste. São obrigados a dois interlocutores no mesmo destino.
"A AP Madeira tem uma equipa pequena, é certo, mas tem trabalhado bem. As instalações são más, precisam de algum desafogo e dignidade, mas o pessoal é muito profissional. É este trabalho, juntamente com o da ANAM, nos aeroportos, que preparou a Madeira para entrar nesta situação de crise e de abrandamento das viagens a nível global, com alguma esperança de que os resultados não serão tão negativos como, antes, se poderiam prever", considera Álvaro Bernardes.
A AP Madeira teve nestes últimos meses um trabalho muito importante de relações públicas nos principais mercados europeus, duma forma particular naqueles de onde são originários os turistas que mais se alojam na Madeira. "Um excelente trabalho de marketing que mostrou a mais-valia desta parceria entre público e privado e que dá indicações de que no futuro este sistema de contratualização deverá prosseguir e intensificar-se", classifica Álvaro Bernardes.
A promoção da Madeira foi relançada, sem preocupações de resultados financeiros imediatos. São necessárias mais verbas - o eterno problema... - mas Bernardes avisa que "não podemos improvisar, nem desmobilizar na promoção, mesmo em época de retracção de mercados, porque os frutos dessa plantação colhem-se sempre depois".
Desde 1973 no turismo
Álvaro Bernardes começou a trabalhar no sector do Turismo em 1973. Entrou para a agência de viagens Star, no Funhal, logo que foi desmobilizado do serviço militar obrigatório, que cumpriu na ex-colónia de Angola. Passou depois para a agência de viagens Viva Travel (actual Intervisa) propriedade do Grupo Pestana, onde se manteve até 2005. Acumulou no último ano funções de director-geral e de administrador da empresa. Entrou na AP Madeira com um contrato de prestador de serviços, percorrendo diveras feiras e países europeus com a pasta de director comercial.
Catanho Fernandes
quarta-feira, 25 de março de 2009
PND quer discutir prática democrática da Madeira em São Bento
Com a devida vénia ao Diário Cidade
O Partido da Nova Democracia pretende realizar em Lisboa uma conferência/debate subordinada ao tema “Madeira: Prática Democrática 35 anos após o 25 de Abril”. Baltasar Aguiar já endereçou uma carta a Jaime Gama a solicitar a cedência de um espaço no Palácio de São Bento, mas até ao momento ainda não recebeu qualquer resposta.
O Partido da Nova Democracia (PND ) está a desenvolver esforços no sentido de realizar em Lisboa uma conferência/debate subordinada ao tema “Madeira: Prática Democrática 35 anos após o 25 de Abril”, dirigida aos deputados de todos os partidos da Assembleia da República e da Assembleia Legislativa da Madeira, ex-líderes partidários e parlamentares regionais, jornalistas e madeirenses residentes no continente.
Nesta iniciativa irão ser abordados um conjunto de assuntos, designadamente: a prática democrática da Madeira nos últimos 30 anos; o estatuto da oposição na Madeira; a prática regimental no Parlamento regional; e o cumprimento dos princípios de isenção durante os períodos eleitorais.
A referida conferência/debate deverá contar com as intervenções de constitucionalistas e de reconhecidos juristas, especialistas em questões constitucionais e em direitos, liberdades e garantias.
O PND pretende que esta iniciativa tenha lugar no Palácio de São Bento (Lisboa), devendo a mesma decorrer entre os dias 24, 25 ou 26 de Abril. Para o efeito, o deputado único do PND , Baltasar Aguiar, endereçou uma carta, datada de 18 de Março de 2009, ao presidente da Assembleia da República a solicitar a cedência de um espaço no Palácio de São Bento. Na mesma carta, Baltazar Aguiar aproveitou para convidar Jaime Gama para presidir à cerimónia de abertura da conferência.
“Com esta iniciativa estamos, sem dúvida, a ‘encostar o dr. Jaime Gama à parede’.
Não pretendemos que ele mude mais uma vez de posição sobre a Madeira, simplesmente que ouça outras versões sobre a realidade madeirense e aceite a realização de um debate plural, elevado e participado na casa nacional da democracia – que é a Assembleia da República”, observou o deputado do PND .
Baltasar Aguiar referiu, igualmente, que esta conferência/debate tem como objectivo “responder proactivamente à proibição jardinista” de comemorar o 25 de Abril na Madeira”.
Até ao momento, Jaime Gama ainda não respondeu à referida carta. “Começo a temer que a resposta possa ser negativa, porque o senhor presidente da Assembleia da República veio à Madeira dizer, mais uma vez, que a Região era uma espécie de regime democrático consolidado, bem como veio fazer um ‘branqueamento’ do que se passa na Madeira e fazer um elogio público, sem nenhuma colagem da realidade, do regime regional”, frisou o deputado.
Contudo, e independentemente da resposta de Jaime Gama, o PND já está a trabalhar “no terreno” no sentido de realizar a iniciativa. “Eu (Baltasar Aguiar) e o Gil Canha fomos 3 dias a Lisboa para dar os primeiros passos de preparação da dita conferência e reunimos, entre outras personalidades, com o vice-presidente da Assembleia da República, Manuel Alegre, que se mostrou favorável à iniciativa”, realçou o deputado do PND , acrescentando que a oposição regional e diversos jornalistas também se mostraram receptivos à realização desta iniciativa.
J.T
segunda-feira, 23 de março de 2009
É DA FAMÍLIA?
Esse Sr. Gama de que falam os jornais, que foi passar um fim-de-semana prolongado à Madeira será da família do Lucílio Baptista?
NOTÍCIAS DO PARAÍSO
15.000 a 35.000 alcoólicos na Madeira?
..... O estudo epidemiológico, feito em 2006, mostrou que há, entre a população madeirense, 7,6% de potenciais dependentes. Os números, no entanto, não são consensuais.
Rui Cardoso, da 'Mão Amiga', refere a existência de 35 mil madeirenses com problemas de álcool, mas Emanuel Alves e Sérgio Lima, psicólogo e enfermeiro do Centro Ricardo Pampuri da Casa de Saúde de São João de Deus, dizem que os 7,6% são o que mais se aproxima da realidade, resulta do único estudo sobre consumo de álcool feito até hoje na Madeira, que representará um universo de 15 a 20 mil dependentes.
15 ou 30 mil dependentes, o que os técnicos e responsáveis pelas associações conhecem são as pessoas que chegam a pedir apoio. São encaminhadas por amigos, pela família ou pelas comissões concelhias de saúde mental que funcionam nos centros de saúde. .....
Impossível! Como poderia o nosso grande líder ter deixado acontecer algo assim após os seus mais de 30 anos de reinado ininterrupto?
Tem de ser culpa do Sócrates! Só pode ser!
..... O estudo epidemiológico, feito em 2006, mostrou que há, entre a população madeirense, 7,6% de potenciais dependentes. Os números, no entanto, não são consensuais.
Rui Cardoso, da 'Mão Amiga', refere a existência de 35 mil madeirenses com problemas de álcool, mas Emanuel Alves e Sérgio Lima, psicólogo e enfermeiro do Centro Ricardo Pampuri da Casa de Saúde de São João de Deus, dizem que os 7,6% são o que mais se aproxima da realidade, resulta do único estudo sobre consumo de álcool feito até hoje na Madeira, que representará um universo de 15 a 20 mil dependentes.
15 ou 30 mil dependentes, o que os técnicos e responsáveis pelas associações conhecem são as pessoas que chegam a pedir apoio. São encaminhadas por amigos, pela família ou pelas comissões concelhias de saúde mental que funcionam nos centros de saúde. .....
Impossível! Como poderia o nosso grande líder ter deixado acontecer algo assim após os seus mais de 30 anos de reinado ininterrupto?
Tem de ser culpa do Sócrates! Só pode ser!
sábado, 21 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
RIBEIRA DO FAIAL
Um joguinho: tentem construir uma frase usando estas palavras. Mas guardem-na na vossa cabeça. Pode ser que se lembrem disso a próxima vez que forem votar...
ATENTADOS AMBIENTAIS
CACA
CONIVÊNCIA
CORRUPÇÃO
CUMPLICIDADE
INERTES
INIMPUTÁVEIS
ATENTADOS AMBIENTAIS
CACA
CONIVÊNCIA
CORRUPÇÃO
CUMPLICIDADE
INERTES
INIMPUTÁVEIS
quarta-feira, 18 de março de 2009
MISSÃO CÂMARA DE LOBOS
MISSÃO CÂMARA DE LOBOS
José Manuel Coelho, apresentou a sua candidatura pelo partido da NOVA DEMOCRACIA às autárquicas no concelho de Câmara de Lobos. “Uma exigência” dos muitos moradores que se sentem lesados pelas práticas da actual vereação, afirmou. Acrescentando que “os munícipes acusam os autarcas de terem empresas de construção civil e através dessas empresas fazerem todas as obras da câmara municipal e juntas de freguesias”. Até mesmo os pequenos empresários queixam-se que não ganham nada e têm as empresas quase em situação de falência. A candidatura vem responder também à “falta de confiança que as pessoas têm na oposição”.
Publicado no jornal Diário Cidade
segunda-feira, 16 de março de 2009
TURISMO DA MADEIRA NA FEIRA DE BERLIM
Mais um descalabro a presença da Madeira na Feira de Berlim (a maior do mundo no sector), a semana passada. Cada vez mais parece que o lugar da D. Estudante só serve para ela e as suas amigas irem passear (neste caso ela até estava em digressão por outro lado...).
Se houvesse vontade, ainda poderiam ter aprendido algo com a presença do Algarve no mesmo evento... Uma presença que fez a diferença principalmente se comparado com o soturno stand da Madeira.
E enquanto cresce a contestação a esta senhora nos meios do turismo madeirense (sem qualquer reacção do grande líder), vão sendo efectuadas sucessivas purgas de qualquer um que mostre um mínimo de competência e não seja yes man ou yes woman!
Se houvesse vontade, ainda poderiam ter aprendido algo com a presença do Algarve no mesmo evento... Uma presença que fez a diferença principalmente se comparado com o soturno stand da Madeira.
E enquanto cresce a contestação a esta senhora nos meios do turismo madeirense (sem qualquer reacção do grande líder), vão sendo efectuadas sucessivas purgas de qualquer um que mostre um mínimo de competência e não seja yes man ou yes woman!
sexta-feira, 13 de março de 2009
O LOBO E O CORDEIRO - LA FONTAINE
Esta fábula é dedicada a quem confunde Afonso Candal com Carlos Candal....
Le Loup et l'Agneau
La raison du plus fort est toujours la meilleure :
Nous l'allons montrer tout à l'heure.
Un Agneau se désaltérait
Dans le courant d'une onde pure.
Un Loup survient à jeun qui cherchait aventure,
Et que la faim en ces lieux attirait.
Qui te rend si hardi de troubler mon breuvage ?
Dit cet animal plein de rage :
Tu seras châtié de ta témérité.
- Sire, répond l'Agneau, que votre Majesté
Ne se mette pas en colère ;
Mais plutôt qu'elle considère
Que je me vas désaltérant
Dans le courant,
Plus de vingt pas au-dessous d'Elle,
Et que par conséquent, en aucune façon,
Je ne puis troubler sa boisson.
- Tu la troubles, reprit cette bête cruelle,
Et je sais que de moi tu médis l'an passé.
- Comment l'aurais-je fait si je n'étais pas né ?
Reprit l'Agneau, je tette encor ma mère.
- Si ce n'est toi, c'est donc ton frère.
- Je n'en ai point. - C'est donc quelqu'un des tiens :
Car vous ne m'épargnez guère,
Vous, vos bergers, et vos chiens.
On me l'a dit : il faut que je me venge.
Là-dessus, au fond des forêts
Le Loup l'emporte, et puis le mange,
Sans autre forme de procès.
Versão brasileira:
O LOBO E O CORDEIRO
Na água limpa de um regato,
matava a sede um cordeiro,
quando, saindo do mato,
veio um lobo carniceiro.
Tinha a barriga vazia,
não comera o dia inteiro.
- Como tu ousas sujar
a água que estou bebendo?
- rosnou o Lobo a antegozar
o almoço. - Fica sabendo
que caro vais me pagar!
- Senhor - falou o Cordeiro -
encareço à Vossa Alteza
que me desculpeis mas acho
que vos enganais: bebendo,
quase dez braças abaixo
de vós, nesta correnteza,
não posso sujar-vos a água.
- Não importa. Guardo mágoa
de ti, que ano passado,
me destrataste, fingido!
- Mas eu nem tinha nascido.
- Pois então foi teu irmão.
- Não tenho irmão, Excelência.
- Chega de argumentação.
Estou perdendo a paciência!
- Não vos zangueis, desculpai!
- Não foi teu irmão? Foi o teu pai
ou senão foi teu avô.
Disse o Lobo carniceiro.
E ao Cordeiro devorou.
Onde a lei não existe, ao que parece,
a razão do mais forte prevalece
Le Loup et l'Agneau
La raison du plus fort est toujours la meilleure :
Nous l'allons montrer tout à l'heure.
Un Agneau se désaltérait
Dans le courant d'une onde pure.
Un Loup survient à jeun qui cherchait aventure,
Et que la faim en ces lieux attirait.
Qui te rend si hardi de troubler mon breuvage ?
Dit cet animal plein de rage :
Tu seras châtié de ta témérité.
- Sire, répond l'Agneau, que votre Majesté
Ne se mette pas en colère ;
Mais plutôt qu'elle considère
Que je me vas désaltérant
Dans le courant,
Plus de vingt pas au-dessous d'Elle,
Et que par conséquent, en aucune façon,
Je ne puis troubler sa boisson.
- Tu la troubles, reprit cette bête cruelle,
Et je sais que de moi tu médis l'an passé.
- Comment l'aurais-je fait si je n'étais pas né ?
Reprit l'Agneau, je tette encor ma mère.
- Si ce n'est toi, c'est donc ton frère.
- Je n'en ai point. - C'est donc quelqu'un des tiens :
Car vous ne m'épargnez guère,
Vous, vos bergers, et vos chiens.
On me l'a dit : il faut que je me venge.
Là-dessus, au fond des forêts
Le Loup l'emporte, et puis le mange,
Sans autre forme de procès.
Versão brasileira:
O LOBO E O CORDEIRO
Na água limpa de um regato,
matava a sede um cordeiro,
quando, saindo do mato,
veio um lobo carniceiro.
Tinha a barriga vazia,
não comera o dia inteiro.
- Como tu ousas sujar
a água que estou bebendo?
- rosnou o Lobo a antegozar
o almoço. - Fica sabendo
que caro vais me pagar!
- Senhor - falou o Cordeiro -
encareço à Vossa Alteza
que me desculpeis mas acho
que vos enganais: bebendo,
quase dez braças abaixo
de vós, nesta correnteza,
não posso sujar-vos a água.
- Não importa. Guardo mágoa
de ti, que ano passado,
me destrataste, fingido!
- Mas eu nem tinha nascido.
- Pois então foi teu irmão.
- Não tenho irmão, Excelência.
- Chega de argumentação.
Estou perdendo a paciência!
- Não vos zangueis, desculpai!
- Não foi teu irmão? Foi o teu pai
ou senão foi teu avô.
Disse o Lobo carniceiro.
E ao Cordeiro devorou.
Onde a lei não existe, ao que parece,
a razão do mais forte prevalece
quinta-feira, 12 de março de 2009
PSD diz que Turismo «voltou a crescer»
Ahahahahahah!
Só pode ser anedota (de mau gosto) esta notícia hoje no Jornal da Madeira
Numa altura em que são evidentes as dificuldades da maioria dos operadores na área do turismo, em que começam a acontecer despedimentos em massa, em que ocorre grande quebra nos níveis de ocupação, dizer isto só pode ser anedota!
Só pode ser anedota (de mau gosto) esta notícia hoje no Jornal da Madeira
Numa altura em que são evidentes as dificuldades da maioria dos operadores na área do turismo, em que começam a acontecer despedimentos em massa, em que ocorre grande quebra nos níveis de ocupação, dizer isto só pode ser anedota!
terça-feira, 10 de março de 2009
NÃO ESPANTA!
Num país com um crescente nível de corrupção, como o nosso, não é de espantar a calorosa recepção que a maioria da classe política fez na Assembleia da República ao (corrupto) ditador de Angola.
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Corrupção,
Défice Democrático
domingo, 8 de março de 2009
Carta a Ismael - Francisco Vilhena Correia
Uma carta de um leitor do Diário de Notícias da Madeira, que rebate a peregrina ideia do presidente da Câmara da Ribeira Brava. Toda esta situação mostra bem o grau zero a que chegou a política madeirense, em que até já as tricas entre políticos do partido que governa quase toda a Madeira há mais de 30 anos são solucionadas prejudicando os munícipes.
Caro Presidente da Câmara da Ribeira Brava: Eu, como filho de uma das proprietárias da Fajã dos Padres, ao ler a notícia de 06.03.2009 neste diário, em que refere que o "ideal é expropriar a Fajã dos Padres", fiquei verdadeiramente curioso.
Por momentos pensei que iria passar alguma via rápida que descesse 340 metros pela escarpa abaixo. Como tal não é possível, então pensei que deviam ter descoberto algum minério nas terras da Fajã dos Padres ou, quem sabe, o Presidente da Câmara queria fazer algum loteamento industrial para dinamizar o tecido empresarial do seu Concelho… Mas não! O Exmo. Presidente da Câmara da Ribeira Brava tem o "interesse público" de criar uma zona de lazer para a população!!! Ora aí está uma bela justificação para expropriar os terrenos de um privado.
Então vejamos: o objectivo seria a Câmara expropriar os terrenos da família Vilhena de Mendonça, pegar nas suas infra-estruturas e criar(?) uma zona de lazer para a população. Tendo em conta que a zona de lazer já existe, então seria necessário que alguém explorasse o restaurante, o bar, o turismo rural e a agricultura, pois que se saiba a Câmara não tem capacidades nem pessoal com essas valências. Bom, então a Câmara com toda a certeza iria abrir um concurso para que um PRIVADO pudesse explorar as infra-estruturas… Fantástico! Resumindo: a Fajã dos Padres passa de um PRIVADO para o sector público, que faz uma zona de lazer que JÁ EXISTE e que depois dá a exploração a um… PRIVADO.
Mais populista que isto é impossível. Já agora, as restantes Câmaras podem aproveitar a onda e desatar a expropriar todas as infra-estruturas privadas que possam "servir" a população. O que não falta numa ilha como a nossa são hotéis à beira-mar, casas e até outras fajãs (com sorte pode ser que a casa do Presidente da Câmara não esteja à beira-mar). Que melhor solução para sair da crise: expropriar e dar à população! O que não faltam são bons exemplos de infra-estruturas públicas à beira-mar e que são verdadeiras minas de ouro para as Câmaras!!!
Melhor sorte terá ainda a Câmara vizinha que com esta solução poderá esperar que a Marina do Lugar de Baixo seja vendida a um privado e depois expropriar com o "interesse público" de servir a população… 2 em 1.
Há gente iluminada nesta terra!!!.
Caro Presidente da Câmara da Ribeira Brava: Eu, como filho de uma das proprietárias da Fajã dos Padres, ao ler a notícia de 06.03.2009 neste diário, em que refere que o "ideal é expropriar a Fajã dos Padres", fiquei verdadeiramente curioso.
Por momentos pensei que iria passar alguma via rápida que descesse 340 metros pela escarpa abaixo. Como tal não é possível, então pensei que deviam ter descoberto algum minério nas terras da Fajã dos Padres ou, quem sabe, o Presidente da Câmara queria fazer algum loteamento industrial para dinamizar o tecido empresarial do seu Concelho… Mas não! O Exmo. Presidente da Câmara da Ribeira Brava tem o "interesse público" de criar uma zona de lazer para a população!!! Ora aí está uma bela justificação para expropriar os terrenos de um privado.
Então vejamos: o objectivo seria a Câmara expropriar os terrenos da família Vilhena de Mendonça, pegar nas suas infra-estruturas e criar(?) uma zona de lazer para a população. Tendo em conta que a zona de lazer já existe, então seria necessário que alguém explorasse o restaurante, o bar, o turismo rural e a agricultura, pois que se saiba a Câmara não tem capacidades nem pessoal com essas valências. Bom, então a Câmara com toda a certeza iria abrir um concurso para que um PRIVADO pudesse explorar as infra-estruturas… Fantástico! Resumindo: a Fajã dos Padres passa de um PRIVADO para o sector público, que faz uma zona de lazer que JÁ EXISTE e que depois dá a exploração a um… PRIVADO.
Mais populista que isto é impossível. Já agora, as restantes Câmaras podem aproveitar a onda e desatar a expropriar todas as infra-estruturas privadas que possam "servir" a população. O que não falta numa ilha como a nossa são hotéis à beira-mar, casas e até outras fajãs (com sorte pode ser que a casa do Presidente da Câmara não esteja à beira-mar). Que melhor solução para sair da crise: expropriar e dar à população! O que não faltam são bons exemplos de infra-estruturas públicas à beira-mar e que são verdadeiras minas de ouro para as Câmaras!!!
Melhor sorte terá ainda a Câmara vizinha que com esta solução poderá esperar que a Marina do Lugar de Baixo seja vendida a um privado e depois expropriar com o "interesse público" de servir a população… 2 em 1.
Há gente iluminada nesta terra!!!.
sábado, 7 de março de 2009
É PRECISO TER LATA!
Um dos principais dirigentes do partido que governa praticamente toda a Madeira há mais de 30 anos! Sempre se esqueceram do Curral das Freiras e agora que começam a ver a coisa mal para os lados deles ainda têm a lata de vir com este tipo de discurso!
Jaime Ramos no Curral com discurso de oposição
O posto de turismo está fechado, há droga e falta de polícia, diz o dirigente do PSD
sexta-feira, 6 de março de 2009
Dramático: "Açorianos sem dinheiro para pagar água e luz"
Face ao estudo hoje citado no Diário de Notícias da Madeira, (excerto abaixo), se os açorianos não têm dinheiro para pagar água e luz, o que se passará com os madeirenses? Será que pagam as contas com off-shore?
"A análise da incidência da pobreza nas várias regiões confirma (...) que as regiões autónomas dos Açores e da Madeira são, simultaneamente, as regiões com menor rendimento médio e com maior incidência do fenómeno de pobreza. Embora a taxa de pobreza se tenha reduzido entre 1989 e 2000 de forma muito significativa nestas duas regiões insulares, quer nos Açores quer na Madeira continuam a apresentar em 2000 uma taxa de pobreza muito superior à do conjunto do país", refere o estudo de Carlos Farinha Rodrigues.
"A análise da incidência da pobreza nas várias regiões confirma (...) que as regiões autónomas dos Açores e da Madeira são, simultaneamente, as regiões com menor rendimento médio e com maior incidência do fenómeno de pobreza. Embora a taxa de pobreza se tenha reduzido entre 1989 e 2000 de forma muito significativa nestas duas regiões insulares, quer nos Açores quer na Madeira continuam a apresentar em 2000 uma taxa de pobreza muito superior à do conjunto do país", refere o estudo de Carlos Farinha Rodrigues.
ESTÁ NA HORA DE AJJ AVANÇAR PARA O CONTINENTE!
Já começa a ter tropas, que imitam Jaime Ramos e tentam transformar a Assembleia da República numa ALM, com a falta de nível desta:
(com a devida vénia ao Madeira minha vida)
(com a devida vénia ao Madeira minha vida)
quarta-feira, 4 de março de 2009
PND: José Manuel Coelho na bancada de imprensa?
Parece que esta perspectiva assusta alguns!
Qualquer dia ainda aparecem a dizer que o homem vai para lá dar instruções ao Baltazar Aguiar!
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segunda-feira, 2 de março de 2009
NO TEMPO DO FASCISMO (IV)
No tempo do fascismo os autarcas recebiam ordens directamente do ditador e qualquer pessoa que ousasse discordar publicamente dele era levada a tribunal.
Mas isso era no tempo do fascismo, não era?
Mas isso era no tempo do fascismo, não era?
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