terça-feira, 28 de julho de 2009
Zepelim baleado: PND quer reacção de Ferreira Leite
O Partido da Nova Democracia (PND) quer que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, «se pronuncie publicamente» sobre os incidentes do passado fim-de-semana no Chão da Lagoa, na Madeira.
Com a devida vénia ao IOL Diário
A presidente do PND, Maria Augusta Montes Gomes, foi entregar uma carta na sede laranja a pedir que Ferreira Leite diga se «acha bem que se vá para uma festa de espingarda às costas dar tiros a militantes de outros partidos, se está de acordo com isso, se lhe parece bem, se não tem nada a dizer sobre este assunto, se não tem uma palavra a dizer sobre este tipo de atitude».
Segundo a agência Lusa, Maria Augusta Gomes chegou à sede social-democrata perto das 16:00 horas, juntamente com os dirigentes do PND Fernando Lidon e Manuel Brás, que encabeça a lista deste partido às eleições legislativas no círculo de Lisboa.
Minutos depois de terem entrado, os três dirigentes do PND ouviram o secretário-geral adjunto do PSD Matos Rosa dizer-lhes que a carta tinha sido entregue. A presidente do PND pediu-lhe que carimbasse a cópia da carta para certificar a sua entrega, o que Matos Rosa se escusou a fazer.
«Fomos mal recebidos, recusaram-se, inclusivé, a pôr um visto ou um pequeno carimbo na cópia da carta em como a receberam. De facto, parece que a doença da Madeira do senhor Alberto Jardim chegou aqui também à sede nacional do PSD, coisa que não esperávamos. Não contávamos com esta tipo de atitude», criticou Maria Augusta Gomes aos jornalistas, já fora da sede social-democrata.
PSD vai processar PND
Na Madeira, no domingo, três tiros de caçadeira furaram um zepelim que o PND pretendia que sobrevoasse a tradicional festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa. «O PND não vai deixar cair isto em saco roto e vai pedir às autoridades que não arquivem, que não desapareçam com este processo e que estejam atentos. E queremos saber quem foi culpado, quem não foi», declarou Maria Augusta Gomes.
«Obviamente que temos ideia de quem foi, numa festa conhecida. Além do mais, foi quase um crime anunciado. Esperemos é que tomem medidas, que se faça alguma coisa. Ou então agora passamos a vida a andar aos tiros uns aos outros? Mas chegámos a este ponto? Isto agora é assim? A oposição resolve-se a tiro?», questionou.
«Que se cuide o engenheiro Sócrates, que venha de blindado, porque senão é capaz de lhe acontecer qualquer coisinha», advertiu a presidente do PND.
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