Venho por este meio apresentar queixa formal contra o delegado da CNE na ilha da Madeira por violação do dever de equidistância e independência que deveria ser apanágio de qualquer representante dessa organização e por omissão de acção contra quem tem criado um clima anti-democrático na Madeira.
Com efeito, as declarações do sr. Paulo Barreto “Não há asfixia democrática, mas um excesso de liberdade que em nada dignifica a democracia ou a região” são uma clara interferência na campanha eleitoral, branqueando as agressões de que foi alvo um deputado da Assembleia Regional e tentando atirar para cima de todos o ónus do comportamento reiterado do presidente do Governo Regonal, que já deveria ter sido alvo de reprimenda por parte dessa organização.
Que fez a CNE quando Alberto João Jardim apelou várias vezes à violência contra candidatos de outros partidos? NADA!
Que fez a CNE quando o presidente do Governo Regional se dirigiu aos adversários políticos afirmando “FUCK THEM”? NADA!
Que fez a CNE quando se assiste diariamente na Madeira a aproveitamentos eleitoralistas de inaugurações de obras? NADA!
Que fez a CNE quando em recente viagem partidária da líder do PSD à Madeira esta utilizou um carro oficial para deslocações de campanha? NADA!
Estes são apenas alguns exemplos da inação do delegado da CNE que até hoje assistiu a perseguições, insultos e intimidações várias nada tendo dito. Por tudo isto, só se podem entender as declarações de hoje como uma clara tomada de posição a favor do poder regional, pelo que deverá ser censurado.
Cumprimentos,
João Manuel de Carvalho Fernandes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário