quinta-feira, 17 de junho de 2010

ERA ÓBVIO...

Como é que os principais responsáveis pelo estado em que o país está poderiam votar de forma diversa? Claro que não!

Madeira: PSD e PS rejeitaram no parlamento regional voto de protesto contra pacote de austeridade

O PSD e o PS rejeitaram hoje em plenário, no parlamento da Madeira, um voto de protesto do BE contra o “pacote de austeridade” que o deputado bloquista classificou de “uma verdadeira atitude de terrorismo social”. O voto foi discutido no período de antes da ordem do dia da sessão plenária da Assembleia Legislativa da madeira e teve votos favoráveis dos deputados do PND, MPT, CDS e PCP que criticaram a maioria social democrata e o maior partido da oposição por estarem de acordo nesta matéria.


Lopes da Fonseca do CDS-PP censurou estes partidos por estarem de “mãos dadas” neste acordo e o Governo da Madeira por apoiar este plano por causa da Lei de Meios que “vem beneficiar o PSD e não a região, porque há eleições em 2011”.

Leonel Nunes (PCP) criticou também a “demagogia” em torno desta questão, responsabilizando o PS pelas medidas que vêm penalizar os trabalhadores, as famílias e as empresas, enquanto que Jaime Silva (MPT) declarou que “o que salva estes governantes é os portugueses serem um povo de brandos costumes, mas que está a perder a paciência”.

“Entendemos a intenção deste voto”, disse o líder parlamentar socialista, André Escórcio, sublinhando que o país está “confrontado com uma situação muito grave, mas que o Governo Regional dispõe de instrumentos que pode ativar para atenuar os efeitos mais gravosos” deste plano de austeridade.

Elvio Encarnação, do PSD, referiu que esta iniciativa demonstra que o BE “ignora a realidade, que acabou o tempo das vacas gordas e é preciso um novo ciclo, sendo urgente a adoção de medidas excecionais”, pelo que a posição do PSD “demonstra um alto sentido de responsabilidade”.

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