quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
GIL CANHA - DIREITO DE RESPOSTA NO DIÁRIO
Mais um direito de resposta no Diário de Notícias da Madeira. Honra lhes seja feita, que publicam; não são como os outros que só depois de condenados pela ERC...
Direito de resposta: Gil Canha esclarece
Em seguimento de uma peça jornalística publicada na página 5, do dia 27 de Janeiro de 2009, onde é referido o meu nome, venho ao abrigo do direito de resposta, solicitar a publicação do texto em anexo:
Numa peça publicada neste jornal, edição de 27/01/2009, página 5, assinada pelo jornalista Emanuel Silva, é referido o meu nome, em alegados factos que me vejo na obrigação de esclarecer:
Efectivamente, o meu falecido pai construiu há cerca de 14 anos um edifício em S. João. Esse edifício foi licenciado pelo presidente da altura, o sr. João Dantas, e pelo vereador do urbanismo, Eng. Rui Alves. Se se justificava algum condicionamento por existir uma capela ao lado, isso era da exclusiva responsabilidade dos cavalheiros acima citados. O Diário levanta suspeitas, mas certo é que o prédio está legal. E mais, quem conheceu o meu pai, sabe que tinha um "defeito": detestava ilegalidades e negociatas.
Relativamente à asfaltagem de um bananal na "Quinta da Nora", o meu pai, desesperado com a falta de água de rega e com a contaminação desta pelos esgotos dos vizinhos (situação que se mantém ainda hoje e para a qual foram alertados por escrito o sr. Secretário do Ambiente e o actual encarregado das levadas do IGA), solicitou no ano de 2001 licença à CMF para construir numa parcela da propriedade um parque de estacionamento. Licença que foi concedida. O Diário insurgiu-se contra esse licenciamento, mas não referiu que o bananal da quinta foi igualmente retalhado por mais uma expropriação do governo do dr. Jardim. No caso da expropriação não foram também bananeiras abaixo, nem se impermeabilizaram terrenos? O Diário também não referiu que a CMF ainda fez aprovar num terreno de bananeiras, pegado à quinta, um mamarracho da responsabilidade da FLAPRO. O Diário escandaliza-se com um estacionamento ao ar livre, mas não com um prédio de vários andares! São critérios...
Para sossego do Diário informo que, depois do falecimento do meu pai, a família Canha apresentou à CMF, em 26/02/03, um estudo prévio para a construção de um lar de terceira idade na dita propriedade e a transformação do dito parque de estacionamento em jardim. Como não era um projecto do sr. Jaime Ramos, nem dos barões do PSD regional, o projecto levou "sopa". Naturalmente que, depois das últimas peripécias, a família Canha não investirá mais um tostão, pois não está para aturar os caprichos da autarquia, as notícias constantes do Diário e as fiscalizações do IMOPPI, chefiado regionalmente por um familiar do sr. Jaime Ramos.
Quanto ao projecto das moradias dos Barreiros, da autoria do falecido Arquitecto João Conceição, sempre direi que, apesar das perseguições da ex vereação da CMF e do IMOPPI, o mesmo passou pelo crivo do Tribunal Administrativo e está devidamente legalizado nas finanças e registado na Conservatória do Registo Predial, ao contrário de muitos empreendimentos que estão para aí "a berrar" com processos no TAFF e no MP, e aos quais o Diário nunca ofereceu honras de 1.ª página.
Termino dizendo que me abstenho de comentar obras de irmãos ou cunhados (até porque tenho uma família extensa e empreendedora), que não cederei nunca a pressões, por mais sórdidas e inconfessáveis que sejam, e continuarei a fazer a denúncia da podridão jardinista e dos seus cúmplices insuspeitos.
Gil Canha
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