Uma interessante comparação que é feita no blogue Cruise & Tall Ships in Funchal - Madeira:
Preços praticados pela Naviera Armas nas Canárias:
Viagem ida e volta de ferry, entre as capitais Las Palmas e Tenerife. Duração de uma viagem, 3 h a uma velocidade de 23 nós.
2 pessoas + carro = 62,00€ (ida e volta)
4 pessoas + carro = 95,00€ (ida e volta)
Viagem de ida e volta entre Funchal e Porto Santo, 1 pessoa, no ferry "Lobo Marinho" € 52,00 em Janeiro 2008.
(O ferry "Lobo Marinho" tem uma velocidade de 21 nós).
A minha conclusão: mais um monopólio que prejudica a Madeira - é uma vergonha que por um custo/milha ou km mais baixo cerca de 15 a 20% os espanhóis transportem duas pessoas e um carro enquanto a Porto Santo Line cobra o mesmo por apenas um passageiro!
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4 comentários:
É um facto que o combustível cá é muito mais caro, mas nunca se justificaria tal prática de preços. Pior estão os Açores em que uma viagem por exemplo das Flores para o Faial em ferry é cerca de 65€ ida. Enfim, mas havendo monopólio e consecutivo estrangulamento de possíveis concorrências, é obvio que a vida é incomportável. Posto isso, emigrar é o melhor a fazer quando a vida se torna insopurtável.
E gostava de saber porque carga de água, quando há mau tempo, sabendo de antemão que o barco não vai passar da Ponta de S. Lourenço, se insiste a ir até lá, só para justificar o subsídio do Governo. Isso cria expectativa nas pessoas que estão a bordo, que depois saem goradas.
Acho que de uma vez por todas se deveria iniciar a viagem para o Porto Santo no Caniçal.
http://www.youtube.com/watch?v=WdNGcBOpQHw
Em Canárias é assim que fazem (e entre os dois pontos mais próximos das ilhas) em barcos que fazem velocidades de 38 a 40 nós (qualquer coisa como 70 a 75km/h, ao invés dos 38 km/h do Lobo Marinho)
A Região Autónoma da Madeira, apesar de estar geograficamente mais afastada de África do que as Canárias, tem nos seus governantes e povo uns estigmas de maior subdesenvolvimento, que faz-nos ser explorados até ao "tutano" por uma nata de sugadores e bajuladores que se sentam à mesa do orçamento regional e das tetinhas dos fundos comunitários.
Só mesmo com termos de comparação palpáveis com os nossos vizinhos canários, é que nos apercebemos o quanto estamos a ser roubados pelos grupos tentaculares a que o nosso governo regional chama de empresários empreendedores e dá-lhes benesses e controlos monopolistas, como é o caso da família Sousa.
Nos séculos recentes eram pretensamente os britânicos que nos exploravam, agora são uma cambada de novos ricos que meteoricamente emergiram da sanita que condicionam o transporte marítimo e até espatifam (como está à vista), as "Malvinas do Caniçal" naquele mega-complexo desproporcionado erigido numa zona protegida.Têm uma concessão no transporte para o Porto Santo, mas nem asseguram uma substituição de transporte marítimo em condições idênticas à operação normal concessionada, aquando da paragem do seu navio.
Que venha a Naviera Armas,a Fred Olsen e outros mais para introduzir factores de concorrência neste filão d'ouro dado de bandeja aos Sousas para seu benefício e para os seus luxos.
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