quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Naviera Armas rejeita acusações de concorrência desleal



Com a devida vénia ao Diário Cidade

A empresa armadora espanhola Naviera Armas rejeitou ontem acusações de concorrência desleal nas suas operações de transporte de passageiros e carga rodada entre os portos de Portimão e Funchal.

“Não há concorrência desleal porque não há concorrência”, afirma a empresa, em comunicado, após polémica surgida na sequência de uma queixa da Associação Nacional de Armadores e Transportes Marítimos ao Instituto dos Portos e dos Transportes Marítimos (IPTM).

A associação acusa os espanhóis de “concorrência desleal” no transporte de mercadorias para o Funchal do Porto de Portimão. Em causa está o facto de a Naviera Armas estar alegadamente a infringir o licenciamento concedido pelo IPTM para o transporte de carga rodada, “nomeadamente transporte de mercadorias em camiões com
motorista”.

A Associação de Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM) “tudo fará que se garanta o cumprimento das condições estabelecidas pelo licenciamento atribuído pelo IPTM” à empresa espanhola Naviera Armas, anunciou recentemente a instituição.

A Naviera Armas recordou ontem que foi feito um acordo para a realização da operação, a partir de 4 de Janeiro passado, pelo período de dois anos, que contempla
a possibilidade de o seu navio “Volcán de Tijarafe” transportar carga rodada e passageiros.

A empresa espanhola estranha agora a contestação quando tudo está previsto no decreto legislativo e já existe no Porto do Funchal um “ferry” que faz exactamente a mesma operação, não referindo mas insinuando a existência do “Lobo Marinho”, navio do Grupo Sousa que faz as ligações marítimas entre a Madeira e Porto Santo.

A companhia espanhola refere ainda ser incomparável a capacidade de transporte de carga de um “ferry” e de um navio porta contentor, que são obrigados a descarregar
no Porto do Caniçal.

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