quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A máscara da Democracia-Fantoche da Madeira está finalmente a nú.

Um excelente comentário no Pravda Ilhéu:

De Madeira Adiada a 6 de Novembro de 2008 às 21:05

A estratégia do PND está a resultar.
Pode-se questionar a "ortodoxia" utilizada na sua forma, no entanto resultou em pleno e mostrou a cores e ao vivo a todo o Portugal, aquilo que todos nós sabemos, conhecemos e assistimos à surdina, (com a distância que o constrangimento mental e físico condiciona a maioria dos insulares madeirenses).
O arrebanhamento que a máquina do PSD-Madeira promove está a abarrotar de fissuras. Primeiro porque o PSD-Madeira está cheio de facas afiadas para serem bem distribuídas entre as costas dos seus pares, segundo porque está sem comando efectivo, apenas tem umas múltiplas vozes de "reizetes" que não cabem em nenhum espelho.

Os recentes episódios de reacção desproporcionada dos parlamemntares laranjas e da mesa da Assembleia Regional, às provocações do deputado do PND, demonstram uma infantilidade atroz e uma evidência de que nenhum daqueles cavalheiros pensa por si, ou sequer têm capacidade de PENSAR.

Todos nós sabemos que o Parlamento madeirense funciona mal ou não funciona. Mas bem ou mal, todos os que lá estão, foram sufragados, segundo consta, de forma democrática e legítima. Nesse particular a imaturidade entretanto repetidamente demonstrada, é em suma do POVO que os elegeu com o crédito cego de Alberto João Jardim, que só não pode lançar um ser vivo, que não seja da espécie homo spiens-sapiens! Se podesse, teríamos outro tipo de exotismos na nossa Assembleia.
Nestes dias Portugal assiste impávido e sereno a uma gritante ilegalidade e inconstitucionalidade, pelo barramento de um deputado democraticamente eleito, de entrar no seu local de trabalho na Assembleia Regional da Madeira.

Que dirá o Presidente de todos os portugueses? Será que o Parlamento Regional está instalado no Centro Internacional de Negócios da Madeira? Está numa área off-shore?
A Constituição da República Portuguesa não se aplica nesta parcela "aportuguesada" de basalto no Atlântico?

Cavaco Silva tem de se impor e deixar de contemplar os sucessivos desrespeitos de Jardim e da sua maioria desqualificada. Esta anormalidade democrática, institucional e até judiciária que a RAM acarreta tem de parar e de ter fim, sem esperar que o mito jardinista se esfume, e tumorize mais a comunidade insular.
Deve também a restante oposição madeirense reflectir sobre o seu papel esvaziado. Será que todos estes anos de atropelos não são suficientes para constatar que o "politicamente correcto" não leva a nada?
Vejam Jardim. Ele é "politicamente correcto"?
Não. Ele vocifera impropérios hediondos sobre as oposições, jornalistas e todos os que discordam dele. Faz do "politicamente INCORRECTO", a sua única arma, o seu brejeiro estilo. Extrema o seu discurso fazendo-o indigno e ultrajante sobretudo sobre si próprio, um governante e um membro do Conselho de Estado que tanto despreza essa última incumbência.

Não espero muito do Presidente da República nem do Representante da República "esvaziado". Já demonstraram por diversas vezes a sua concepção contemplativa e turística da Região.
Até que Cristo desca novamente à Terra, teremos literalmente, repito - literalmente -um Parlamento Regional paralisado. Aliás não é isso que sempre foi? Um Parlamento que nunca fiscalizou a acção governativa do Governo Regional?
Espero sim, que o tempo cure este TUMOR em que se tornou Jardim e a sua maioria acéfala e descontrolada.

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