domingo, 2 de novembro de 2008

NÃO É A FALÊNCIA DE UM BANCO, É A FALÊNCIA DE TODO UM SISTEMA POLÍTICO

A falência do BPN não é apenas a falência de um banco. Trata-se na verdade da falência de todo um sistema político baseado na corrupção, na negociata e no compadrio. E a prova disso é a quase unanimidade política que acompanhou a intervenção do Governo – pudera, figuras gradas do sistema estão implicadas no que aconteceu até à ponta dos cabelos!

O facto de todos os partidos à excepção da Nova Democracia terem aprovado a intervenção efectuada pelo governo é claramente um indício do estado a que o país chegou. O polvo está por todo o lado, há negócios com o Estado que envolvem gente de todos os partidos do sistema, a cumplicidade é a lei – por isso todos aplaudem esperando que o assunto seja rapidamente esquecido e que continuem as negociatas e os financiamentos partidários ocultos que permitem a perpetuação no poder desta gente.

2 comentários:

Scherzan disse...

Mas parece que este tinha paninhos quentes em Cabo Verde com bancos duvidosos. Será o ínicio de uma investigação de fraude global em Portugal, ou já haverá gente a ser calada?

João Carvalho Fernandes disse...

Já está muita gente calada... Basta ver que as notícias são selectivas... Porque é que ninguém fala no banco em Angola parceria entre o BPN e a Sonangol, ligada ao regime?

 
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